Postagem em destaque

terça-feira, 20 de junho de 2017

Enriquecimento Ambiental Para Pets Silvestres e Exóticos


Enriquecimento Ambiental Para Pets Silvestres e Exóticos

Quando se atende animais que têm a capacidade de sentir conscientemente algo, ou seja, de terem percepções conscientes do que lhes acontece e do que os rodeia, se está a frente de um grande desafio de responsabilidade ética e moral, cabendo aos profissionais da área, assumir ainda mais o papel de defensores de uma condição ímpar de qualidade de vida e bem-estar para estes animais. (PIZZUTO, 2013)
O enriquecimento ambiental de animais silvestres e exóticos é bastante pesquisado em parques zoológicos e criatórios, porém, quando se trata desses animais na condição de pets é um tema pouco abordado e, no entanto, de fácil implementação, baixo custo e sem contraindicações, podendo prevenir diversas patologias causadas pelo estresse.  
Proporcionar ao pet uma ocupação que permita o controle do ambiente é essencial para o seu bem-estar psicológico. O bem-estar de uma espécie pode ser definido como o seu estado em relação às suas tentativas de adaptar-se ao seu ambiente, porém é importante salientar que este conceito está relacionado a um dado momento ou fase da vida pelo qual aquele ser está passando. (BROOM, 1986, 2004). Animais expostos ao bem-estar animal não exibem comportamentos anormais, estereotipados ou outros indicativos de medo e frustração. Interagem ativamente com o meio que os rodeia, exibindo uma multiplicidade de comportamentos similares aos encontrados na natureza e demonstrando flexibilidade e capacidade de adaptação às mudanças ambientais (CARLSTEAD, 2000).
O enriquecimento ambiental é um princípio de manejo animal que procura aprimorar a qualidade do cuidado aos animais pela identificação e pelo uso dos estímulos ambientais necessários ao seu bem-estar fisiológico e psicológicos ótimos (SHEPHERDSON, 1998). Consiste em uma série de procedimentos que modificam seu ambiente físico ou social, promovendo um recinto complexo e diverso que possibilita ao animal demonstrar o comportamento típico da sua espécie levando-o a uma melhor qualidade de vida, pela satisfação de suas necessidades comportamentais. As técnicas de enriquecimento ambiental são usadas para reduzir o stress causado pelo cativeiro, que pode se manifestar por meio de respostas fisiológicas inadequadas e comportamentos estereotipados (PIZZUTTO, 2003).
Na natureza os animais tem uma vida cheia de desafios incluindo atividades como buscar e consumir alimentos, evitar predadores, buscar, competir e atrair parceiros sexuais e interagir com ambiente em constante mudança. Desde cedo que o ambiente externo foi reconhecido como sendo perigoso para os animais de estimação, principalmente os silvestres e exóticos. Cada vez mais, os proprietários restringem os seus animais, a um estilo de vida exclusivamente de interior (“indoor”) por questões de segurança: para evitar possíveis fugas, atropelamentos, lutas com outros animais, gestações indesejadas assim como doenças parasitárias, virais e bacterianas. Por estas razões, nos dias que correm, a generalidade dos proprietários tem vindo a confinar os seus animais de estimação a um apartamento, convictos de que a oferta de uma dieta pronta equilibrada e de qualidade, a proteção contra interações competitivas, a escolha de seu parceiro pré-definida pelo proprietário, a segurança de um espaço fechado e a eventual disponibilidade de cuidados médicos sempre que necessários, é a melhor opção (ALHO, 2012). 
O problema reside no fato dos animais, em especial os silvestres e exóticos, tornam-se limitados a uma área pequena e restrita, praticamente estéril, sem presas ou predadores, sujeitos a uma dieta fixa, não natural, num determinado horário e local, enfim não há perigos e imprevistos, o ambiente não sofre mudanças (ALHO, 2012).  Um animal com menos opções comportamentais terá menores chances de se adaptar a eventos estressantes ao seu redor. Agravando esse quadro, um animal, deixado em casa sozinho, durante todo o dia, pode tornar-se ansioso, deprimido e com problemas médicos e comportamentais. Além disso, por viver num ambiente sem estímulo ou com pouca atividade este pet passará a maior parte do tempo dormindo em vez de se exercitar, tornando-se um bicho pouco saudável e muitas das vezes obeso.
Os animais na natureza adaptam-se a situações previsíveis por meio de modificações fisiológicas e comportamentais, uma vez que seus habitats não são estáticos. Os componentes não previsíveis promovem o chamado “estágio de emergência”, que resulta em mudanças nos parâmetros endócrinos e metabólicos de um organismo (MÖSTL e PALME, 2002). Um grande número de hormônios (ACTH, glicocorticoides, catecolaminas e prolactina) está envolvido nas respostas ao estresse (MATTERI et al., 2000). As glândulas adrenais têm um papel-chave nas respostas hormonais ao estresse, agindo, por exemplo, no eixo hipotalâmico pituitário-adrenal, que é altamente sensível a estressores psicológicos resultantes da percepção de perigo ou ameaça, novidade ou incerteza do ambiente (MASON, 1968; HENNESSY e LEVINE, 1979; HENNESSY et al., 1979; CARLSTEAD et al., 1992; CARLSTEAD e BROWN, 2005). Situações adversas desencadeiam respostas das adrenais, resultando em um aumento da secreção de glicocorticoides e/ou catecolaminas. Este é o primeiro mecanismo de defesa do organismo contra as condições estressantes (MOBERG, 2000).
O estresse não pode e nem deve ser evitado, pois permite que indivíduos se preparem para situações em que possa haver a necessidade de enorme gasto energético e recuperação. Por isso, o estresse tem um significado altamente adaptativo para a sobrevivência dos indivíduos (BOERE, 2002). A sensação desagradável que acompanha certas situações de estresse, ou o seu efeito, é um sinal de alerta conspícuo de que danos poderão acontecer ou estão ocorrendo, permitindo que os sistemas se preparem para período de intenso desafio físico ou psíquico (NESSE, 1999). O impacto fisiológico e comportamental de um agente estressor é altamente dependente da percepção e do tipo de resposta comportamental do indivíduo. Muitos tipos de agentes estressores agudos podem acarretar um aumento geral da excitação, que, por sua vez, tem o potencial de trazer benefícios fisiológicos e psicológicos para o animal (NATELSON et al., 1987).
O mecanismo fisiológico do estresse por si só não é considerado totalmente indesejável ao organismo. Os glicocorticoides liberados em resposta a situações que rotineiramente são consideradas estressantes são desejáveis, e a normalidade nos níveis depende da concentração e da duração do aumento. Entre outros, o cortejo sexual, a cópula, a caça e o parto geralmente estão associados à liberação de glicocorticoides (BROOM e JOHNSON, 1993). Durante um curto período de estresse, os glicocorticoides podem facilitar a mobilização energética (RAYNAERT et al., 1976) e alterar o comportamento (KORTE et al., 1993). Entretanto, o estresse crônico (períodos prolongados de altas concentrações de cortisol) ou o estresse intermitente (CARLSTEAD et al., 1992; CARLSTEAD e BROWN, 2005) podem cobrar altos custos biológicos, como diminuição da aptidão individual por imunossupressão e atrofia de tecidos, diminuição da capacidade reprodutiva (ENGEL, 1967; BARNETT et al., 1984; MOBERG, 1985; BIONI e ZANNAINO, 1997; ELSASSER et al., 2000; CARLSTEAD et al., 1992; LIPTRAP, 1993; PEEL, et al., 2005) e alterações comportamentais, também conhecidas como estereotipias (CARLSTEAD et al., 1992; MC BRIDE e CUDDELFORD, 2001; MASON, 1991).
O bem-estar de um indivíduo é o seu estado em relação às suas tentativas de adaptar-se ao seu ambiente, para mensurar o bem-estar animal é fundamental entender o universo artificial onde este está contido e compreender aspectos da anatomia, fisiologia, etologia e manejo das espécies em questão. A partir desse conhecimento é gerada uma série de obrigações éticas que certamente favorecerão o seu bem-estar CHAMOVE, 1989). O bem-estar psicológico e a intensidade do estresse são difíceis de avaliar, no entanto, medidas indiretas como a saúde física, a exibição de padrões comportamentais típicos da espécie e a utilização de estudos da endocrinologia comportamental podem auxiliar nessa avaliação.
O enriquecimento consiste na exposição de animais a ambientes ricos em estimulação sensorial alcançado por inúmeras modificações físicas e sociais no recinto do animal. Ambiente físico engloba características físicas do cativeiro como tipo de substrato, disponibilidade de utilização de espaço vertical (SWAISGOOD et al., 2001; PIZZUTTO et al., 2008 b) e horizontal  gerada por objetos inanimados, como cordas, troncos, redes, rodas de atividades, canos e brinquedos, e/ou caixas com infra-estruturas mais complexas, contendo tocas, galerias de túneis e/ou plataformas com diferentes níveis de acesso e diferentes locais e materiais para descanso ou repouso, itens que estimulem a parte sensorial auditiva, táctil e olfativa (WILLIAMS et al, 1999) e visual, e desafios na busca do alimento (HUNTER et al., 2002; BASHAW et al., 2003).
Enriquecimento ambiental é sinônimo de aumento de complexidade (NEWBERRY, 1995), que acarreta no desenvolvimento da flexibilidade comportamental em resposta a ambientes dinâmicos, possibilitando uma melhoria da funcionalidade biológica dos animais (SNOWDON e SAVAGE, 1989; MILLER et al., 1990; SHEPHERDSON, 1994; RUMBAUGH et al., 1989). No entanto, é imprescindível escolher cuidadosamente o enriquecimento a ser utilizado e adequar a complexidade do ambiente à história natural (MELLEN e MAC PHEE, 2001), às características comportamentais e à capacidade de cada espécie em interagir com o item introduzido.
Modificações no ambiente ou enriquecimentos ambientais que combinem o conhecimento do habitat natural, da fisiologia e do comportamento típico visam sempre aumentar a prevalência de comportamentos naturais, reduzir os níveis de estresse e aumentar as atividades físicas, além de melhorar as condições de saúde e desempenho reprodutivo de um animal (NEWBERRY, 1995).
O enriquecimento ambiental influencia no bem-estar físico, mental e social de animais cativos e, consequentemente, proporciona efeitos benéficos para a sua saúde geral. Desta forma o enriquecimento pode ser visto como um instrumento de grande importância em um programa de medicina veterinária preventiva. (BAER, 1998). As técnicas de enriquecimento ambiental podem reduzir o estresse enquanto, simultaneamente, aumentam o bem-estar animal no cativeiro.

Bibliografia:
ALHO, A. M. P.V. A. O Enriquecimento Ambiental Como Estratégia De Tratamento E Prevenção Da Cistite Idiopática Felina. Lisboa, 2012. 144 p. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina Veterinária) - Universidade Técnica de Lisboa, 2012.
BAER, J, F. A veterinary perspective of potential risk factors in environmental enrichment. In:SHEPHERDSON, D. J., MELLEN, J. D.; HUTCHINS, M. Second Nature: environmental enrichment for captive animals. Washington: Smithsonian Institution Press, 1998. p. 277-301.
BARNETT, J. L.; CRONIN, G. M.; WINFIELD, C. G.; DEWAR, A. M. The welfare of adult pigs: effects of 5 housing treatments on behavior, plasma corticosteroids, and injuries. Applied Animal Behaviour Science, v. 12, p. 209-232, 1984.
HUNTER, S.; BAY, M.; MARTIN, M.; HATFIELD, J. Behavioral effects of environmental enrichment on harbor seals (Phoca vitulina concolor) and gray seals (Halichoerus grypus). Zoo Biology. 21, p. 375–87, 2002.
 BIONI, M. ZANNINO, L. G. Psychological stress, neuroimmunomodulation, and susceptibility to infectious diseases in animals and man: a review. Psychotherapy and Psychosomatics, v. 66, p. 3-26, 1997
BOERE, V. Behavior and environment enrichment. In: FOWLER, M. E; CUBAS, Z. S. Biology, medicine and surgery of south american wild animals. Iowa: University Press, 2001. p. 263-266 
BOERE, V. Efeitos do estresse psicossocial crônico e do enriquecimento ambiental em sagüis (Callithrix penicillata): um estudo comportamental, fisiológico e farmacológico. 2002. 238 f. Tese (Doutorado – Programa de Pós-graduação em Neurociências e Comportamento), Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
BROOM, D.M. "Indicators of poor welfare". British Veterinary Journal, London, v.142, p.524-526, 1986.
BROOM, D.M.; JOHNSON, K.G. Stress and animal welfare. London: Chapman & Hall, 1993. 211 p.
BROOM, D. M. e MOLENTO, C.F.M. "Bem-estar animal: conceitos e questões relacionadas – Revisão". Archives of Veterinary Science, v. 9, n. 2, p. 1-11, 2004.
CARLSTEAD, K.; BROWN, J. L.; MONFORT, S. L.; KILLENS, R.; WILDT, D. E. Validation of a urinary cortisol radioimmunoassay for non-invasive monitoring of adrenal activity in domestic and non-domestic fi elds. Zoo Biology, v. 11, p. 165-176, 1992.
CARLSTEAD, K. Determining the causes of stereotypic behaviors in zoo carnivores: toward appropriate enrichment strategies. In: SHEPHERDSON, D. J., MELLEN, J. D.; HUTCHINS, M. Second Nature: environmental enrichment for captive animals. Washington: Smithsonian Institution Press, 1998. p. 172-183.
CARLSTEAD, K. & SHEPHERDSON, D. (2000). Alleviating stress in zoo animals with environmental enrichment. In G.P. Moberg & J.A. Mench (Eds.), The biology of animal stress.  (pp.337-349). Wallingford, Oxon, UK: CABI Publishing.
CARLSTEAD, K.; BROWN, J. L. Relationship between patterns of fecal corticoid excretion and behavior, reproduction, and environmental factors in captive black (Diceros bicornis) and white (Ceratotherium simum) rhinoceros. Zoo Biology, v. 24, p. 215-232, 2005.
CHAMOVE, A. S. "Cage design reduces emotionality in mice". Laboratory Animals, v. 23, p. 215-219, 1989.
ELASSER, T. H.; KLASING, K. C.; FILIPOV, N.; THOMPSON, F. The metabolic consequences of stress: targets for stress and priorities of nutrient use. In: MOBERG, G. P.; MENCH, J. A. Biology of animal stress: basic principles and implications for animal welfare. London: CABI Publishing, 2000. p. 77-110.
ENGEL, G. L. A psychological setting of somatic disease: the giving up-given up complex. Proceedings of the Royal Society of Medicine, v. 60, p. 553-555, 1967.
HENNESSY, J. W.; LEVINE, S. Stress, arousal, and the pituitary-adrenal system: a psychoendocrine hypothesis. Prog. Psychobiol. Psychol., v. 8, p. 133-178, 1979.
HENNESSY, J. W.; HEYBACH, J. P.; VERNIKOS, J.; LEVINE, S. Plasma corticosterona concentration sensitively refl ect levels of stimulus intensity in the rat. Physiology & Behavior, v. 22, p. 821-825, 1979.
HUNTER, S.; BAY, M.; MARTIN, M.; HATFIELD, J. Behavioral effects of environmental enrichment on harbor seals (Phoca vitulina concolor) and gray seals (Halichoerus grypus). Zoo Biology. 21, p. 375–87, 2002.
KORTE, S. M.; BOUWS, G. A. H.; BOHUS, B. Central actions of corticotropin-releasing hormone (CR-H) on behavioral, neuroendocrine and vascular regulation: brain corticoid receptor involvement. Hormones and Behaviour, v. 27, p. 167-183, 1993.
LIPTRAP, R. M. Stress and reproduction in domestic animals. Annals of the New York Academy of Science, v. 697, p. 275-284, 1993.
MASON, J. W. A review of psychoendocrine research on the pituitary-adrenal cortical system. Psychosomatic Medicine, v. 30, p. 576-607, 1968.
MASON, G. J. Stereotypies: a critical review. Animal Behavior, v. 41, p. 1015-37, 1991
MATTERI, R.L.; CARROLL, J.A.; DYER, C.J. Neuroendocrine responses to stress. In: The biology of animal stress. p. 43-76, 2000.
MC BRIDE, S. D.; CUDDELFORD, D. The putative welfare reducing effects of preventing equine stereotypic behaviour. Animal Welfare, v. 10, p. 173-189, 2001.
MELLEN, J.; MACPHEE, M. S. Philosophy of environmental enrichment: past, presente and future. Zoo Biology. 20, p. 211–26, 2001.

MILLER, B.; BIGGINS, D.; WEMMER, C.; POWELL, R.; CALVO, L.; HANEBURY, L.; WHARTON, T. Development of survival skills in captive-raised Siberian polecats (Mustela eversmanni) II: predator avoidance. Journal of Ethology, v. 8, p. 95-104, 1990.
MOBERG, G.P. Infl uence of stress on reproduction: measure of well-being. In: MOBERG, G. P.; MENCH, J. A. Biology of animal stress: basic principles and implications for animal welfare. London: CABI Publishing, 1985. p. 245-267
MOBERG, G.P. Biological responses to stress: implications for animal welfare. In: MOBERG, G. P.; MENCH, J. A. Biology of animal stress: basic principles and implications for animal welfare. London: CABI Publishing, 2000. p. 1-22.
MÖSTL, E; PALME, R. Hormones as indicators of stress. Domestic Animal Endocrinology, v. 23, p. 67-74, 2002.
NATELSON,, B. H.; CREIGGHTON, D.; MC CARTY, R.; TAPP, W. N.; PITMAN, D.; OTTENWEILER, J. E. Adrenal hormonal indices of stress in laboratory rats. Physiology and Behavior, v. 39, p. 117-125, 1987.
NESSE, R. M. Proximate and evolutionary, studies of anxiety, stress and depression: synergy at the interface. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, v. 23, p. 895-903, 1999.
NEWBERRY, R. C. Environmental enrichment–increasing the biological relevance of captive environments. Applied Animal Behavior Science, v. 44, n. 2-4, p. 229-43, 1995
PEEL, A. J.; VOGELNEST, L.; FINNIGAN, M.; GROSSFELDT, L.; O’BRIEN, J. K. Noninvasive fecal hormone analysis and behavioral observations for monitoring stress responses in captive western lowland gorillas (Gorilla gorilla gorilla). Zoo Biology, v. 24, p. 431-445, 2005.
PIZZUTTO, C.S., SGAI, M.G.F.G., VIAU, P., CHELINI, M.O.M., OLIVEIRA, C.A., GUIMARAES, M. A. B. V. Validação laboratorial e fisiológica de conjunto comercial para a quantificação de corticoides fecais em chimpanzé (Pan troglodytes) e orangotango (Pongo pygmaeus), cativos e submetidos a enriquecimentos ambientais. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v.45, p.104-110, 2008a.
PIZZUTTO, C.S., NICHI, M., SGAI, M.G.F.G., CORREA, S.H.R., VIAU, P., BERESCA, A. M., OLIVEIRA, C.A., BARNABE, R. C., GUIMARAES, M. A. B. V. Effect of environmental enrichment on behavioral and endocrine aspects of captive orangutan (Pongo pygmaeus). Laboratory Primate Newsletter, v.47, p.10 - 14, 2008b.
RAYNAERT, R.; DE PAEPE, M.; PEETERS, G. Infl uence of stress, age, and sex on serum growth hormone and free fatty acids in cattle. Hormone and Metabolic Research, v. 8, p. 109-114, 1976.
RUMBAUGH, D. M.; WASHBURN, D.; SAVAGE-RUMBAUGH, E. S. On the care of captive chimpanzees: methods of enrichments. In: SEGAL, E. F. Housing, care and psychological wellbeing of captive and laboratory primates. Park Ridge, NJ: Noyes Publications, 1989. p. 357-375.
SHEPHERDSON, D. J. The role of environmental enrichment in captive breeding and reintroduction of endangered species. In: MACE, G; OLNEY, P.; FEISTNER, A. Creative conservation: interactive management of wild and captive animals. London: Chapman and Hall, 1994. p. 167-177.
 SHEPHERDSON, D. J. Tracing the Path of Environmental Enrichment in Zoos. In:.
SHEPHERDSON, D. J., MELLEN, J. D.; HUTCHINS, M. (Eds.) Second Nature: Environmental Enrichment For Captive Animals. Washington: Smithsonian Institution Press, 1998. p. 01-12.v. 8, p. 109-114, 1976.
SNOWDON, C. T.; SAVAGE, A. Psychological well-being of captive primates: general considerations and examples from callitrichids. In: SEGAL, E. Housing, care and psychological wellbeing og captive and laboratory primates. New York: Noyes Publications, 1989. p. 75-88.
SWAISGOOD, R.; WHITE, A.; ZHOUT, X.; ZHANGT, H.; ZHANGT, G.; WEIT, R.; HARE, V.; TEPPER, E.; LINDBURG, D. A quantitative assessment of the effi cacy of an environmental enrichment pro- gram for giant pandas. Animal Behavior. 61, p. 447–57, 2001.
WILLIAMS N, CHAPMAN J, PLOWMAN A. 1999. Olfactory enrichment for big cats, Panthera leo persica and Panthera tigris sumatrae. Proc Fourth Int Conf Environ Enrich 4:300–3



Resumo publicado no 13 PUCVET 2016, juntamente com a apresentação oral.

Como fazer a citação deste texto:
ORTIZ, M. C. Enriquecimento Ambiental Para Pets Silvestres e Exóticos. In: PUCVET, 13, 2016. Belo Horizonte. Resumo. PucMinas, 2016.

Um comentário:

  1. Dra. existe a possibilidade da senhora postar algo sobre manejo de neonato e filhotes de coelhos, caso exista a possibilidade da senhora mandar algo par amim pf use o email cunicultando@gmail.com

    ResponderExcluir